9 coisas para saber sobre os efeitos da escassez
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Economia é o estudo de como usamos nossos recursos escassos - como tempo e dinheiro - para atingir nossos objetivos. No cerne da economia está a ideia de que “não há almoço grátis” porque “não podemos ter tudo”. Para obter mais de uma coisa, desistimos da oportunidade de obter a próxima melhor coisa. A escassez não é apenas uma limitação física. A escassez também afeta nosso pensamento e sentimento.
1. Definição de prioridades . A escassez prioriza nossas escolhas e pode nos tornar mais eficazes. Por exemplo, a pressão do tempo de um prazo final concentra nossa atenção em usar o que temos de maneira mais eficaz. As distrações são menos tentadoras. Quando nos resta pouco tempo, tentamos tirar mais proveito de cada momento.
2. Pensamento de trade-off. A escassez força o pensamento de compensação. Reconhecemos que ter uma coisa significa não ter outra coisa. Fazer uma coisa significa negligenciar outras coisas. Isso explica por que supervalorizamos o material gratuito (por exemplo, lápis, chaveiros e frete grátis). Essas transações não têm desvantagens.
3. Desejos não realizados. A restrição às coisas desejáveis orienta a mente de maneira automática e poderosa para as necessidades não satisfeitas. Por exemplo, a comida atrai o foco dos famintos. Aproveitaremos mais o nosso almoço por estarmos privados do café da manhã. A fome é o melhor molho.
4. Mentalmente esgotado. A pobreza sobrecarrega os recursos cognitivos e causa falhas no autocontrole. Quando você pode pagar tão pouco, muitas coisas precisam ser resistidas. E resistir a mais tentações esgota a força de vontade. Isso explica por que as pessoas pobres às vezes lutam com o autocontrole. Eles carecem não apenas de dinheiro, mas também de força de vontade.
5. Miopia mental. O contexto de escassez nos torna míopes (uma tendência para o aqui e agora). A mente está focada na escassez presente. Supervalorizamos os benefícios imediatos em detrimento dos futuros. Procrastinamos coisas importantes, como exames médicos ou exercícios. Só atendemos às coisas urgentes e deixamos de fazer pequenos investimentos, mesmo quando os benefícios futuros podem ser substanciais.
6. Marketing de escassez. A escassez é o recurso que aumenta o valor percebido de um produto. Muitas lojas criam estrategicamente uma percepção de escassez para motivar a compra por impulso. Por exemplo, a prática de preços de limitar o número de itens por pessoa (por exemplo, duas latas de sopa por pessoa) pode levar ao aumento das vendas. O sinal indica que os itens estão em falta e os clientes devem sentir alguma urgência em estocar. O medo de perder pode ter um efeito poderoso sobre os compradores.
7. Fruto proibido. As pessoas desejam mais do que não podem ter. A escassez funciona como um obstáculo à busca da meta, o que intensifica o valor da meta. Por exemplo, rótulos de advertência em programas de televisão violentos, projetados para diminuir o interesse, muitas vezes saem pela culatra e aumentam o número de pessoas que assistem ao programa. Às vezes as pessoas desejam as coisas precisamente porque não podem tê-las: "A grama é sempre mais verde do outro lado."
8. Jogando com calma. O efeito de escassez explica por que a timidez costuma ser considerada um atributo atraente. Jogar duro para conseguir é a estratégia mais eficaz para atrair um parceiro, especialmente no contexto de um amor de longo prazo (ou o casamento), no qual a pessoa deseja ter certeza do compromisso do parceiro. Um jogador “difícil de conseguir” gosta de parecer ocupado, criar intriga e manter os pretendentes adivinhando. Como Proust observou, “A melhor maneira de se tornar procurado é sendo difícil de encontrar”.
9. Concentre-se em atividades mais significativas. A escassez também pode nos libertar. A escassez contribui para uma vida interessante e significativa. Quando o tempo é limitado, as metas relacionadas a derivar o significado emocional da vida são priorizadas. A meia-idade muitas vezes intensifica a sensação de que não há tempo suficiente para desperdiçar. Superamos a ilusão de que podemos ser qualquer coisa, fazer qualquer coisa e experimentar tudo. Reestruturamos nossas vidas em torno das necessidades essenciais. Isso significa que aceitamos que haverá muitas coisas que não faremos em nossas vidas.